Rufia, rugindo de nordeste,vadia o vento nos canais desabrigados e desavindos do céu.
Sobe da mata um cavo clamor da louca sarabanda das árvores, algumas destrançadas e de franças esguedelhadas...
De manhã, ao sair, deparo com ramos descabelados, pinhas ainda talentes esventradas e galhos esgaçados, esparramados ao longo do asfalto da quelha que liga a casa ao largo da capelinha de Santo António.
CRISTÓVÃO DE AGUIAR
Nova Relação de Bordo
(2004)
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