7.10.12

Almeida Garrett (Chamava-se Georgina)





E Carlos estava seguro que nenhuma mulher o havia de amar como ela; que os longos e ondados anéis de loiro cendrado, que os lânguidos olhos de gazela, que o ar majestoso e altivo, que a tez de uma alvura celeste, que o espírito, o talento, a delicadeza de Georgina...

Chamava-se Georgina; e é tudo quanto por agora pode dizer-vos, ó curiosas leitoras, o discreto historiador deste mui verídico sucesso: não lhe pergunteis mais, por quem sois.


- ALMEIDA GARRETT, Viagens na minha terra, XXII.

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