29.8.13

Herberto Helder (Não compreendo nada)





Até quando pode a memória, e quanto pode, sou o actor e o espectador cúmplice de uma vida perturbada, dramática e irónica.

O pouco que percebo dessa massa teatral caótica pode inscrever-se na pauta de uma interpretação menor.

Não compreendo nada.


- HERBERTO HELDER, Photomaton & vox (Photomaton), 2006.

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