7.11.10
Antonio Gamoneda (Estou nu diante da água imóvel)
Estou nu diante da água imóvel.
Deixei minha roupa no silêncio dos últimos ramos.
Isto era o destino:
chegar à margem e ter medo da quietude da água.
ANTONIO GAMONEDA
Livro do Frio
Assírio & Alvim
(Trad. José Bento)
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