COITAS
Aqui ninguém me obriga ao eflúvio dos líricos.
Ao abuso do som neste solfejo podre
de uma orquestra de câmara,
que arde, que vacila.
É tempo de me abrir às implosões da ira.
Reparem como surjo. Primeiro sou o navio.
Depois a sombra dele. Depois apenas ponto.
Cesariny dixit. Coitado dele coitado
que coitava o de Campos
que por sua vez só a ele se coitava.
Coitado eu três vezes.
Mas isso é outra história.
Armando Silva Carvalho
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