14.11.13
Nuno Camarneiro (A vida tranquila)
Às vezes penso que a vida tranquila é inimiga de uma vida tranquila.
Tenho o que quis ter, sou feliz porque nada me falta para ser feliz.
Vivo num equilíbrio certo e tão imune a tudo que me vejo obrigada a ele, incapaz de tristezas profundas ou infelicidades justificadas.
Há outras maneiras de ser feliz que não conheço mas intuo, serão fugazes e ardentes, arrebatadoras, isso, arrebatadoras.
- NUNO CAMARNEIRO, Debaixo de algum céu, 2013 (Manuela).
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