¡CLARO!
Me miro en una foto
de cuando tenía veinte años
y no me reconozco.
"No puede ser -me digo-
que ese inocente con cara de pan
ázimo, sea yo. Qué ha hecho
de mí, la vida". Y me sirvo
otro trago. Y luego otro. Y otro.
Y empiezo a verlo todo
muchísimo más claro.
Karmelo C. Iribarren
Olho-me numa foto
de quando tinha vinte anos
e não me reconheço.
“Não pode ser – digo eu –
esse inocente com cara de pão
ázimo não posso ser eu. O que
fez de mim, a vida”. E tomo
outro trago. E depois outro. E outro.
E então começo a ver tudo
muitíssimo mais claro.
de quando tinha vinte anos
e não me reconheço.
“Não pode ser – digo eu –
esse inocente com cara de pão
ázimo não posso ser eu. O que
fez de mim, a vida”. E tomo
outro trago. E depois outro. E outro.
E então começo a ver tudo
muitíssimo mais claro.
(Trad. A.M.)
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