A BRASA
Estávamos, eu e a Monica, de volta das brasas a assar umas febras.
Ela, porém, descuidou-se e deixou a minha um bocado estorricada.
Embaraçada, olhou-me e disse, fazendo gala da sua proverbial intimidade com a língua de Camões:
- "Vês? Querias comer uma febra? acho que vais é comer uma brasa"...
E eu, que nem rato, falando só com os meus botões: "Deus te oiça, Deus te oiça"...
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