(Ó Eduarda!)
Quer-me parecer que o leitor, neste ponto, ávido de
conhecimentos sobre o futuro de Joel Strosse manifesta alguma impaciência, que
lha vejo na cara.
A que vem, irrita-se, esta Eduarda Galvão?
Peço-lhe serenidade e que não despegue do texto.
A literatura é coisa muito séria, onde não entra o zapping.
Eduarda tem um destino a cumprir e eu arranjarei maneira de
a integrar na história, nem que tenha de fazer sair um deus duma máquina.
Por agora, traço-a assim em pinceladas rápidas, de zarcão,
despachadamente, não me atardo nos pormenores, prescindo das espessuras, não me
distraio com as cores e as luzes e vou muito direito à finalidade.
Mas lá que Eduarda faz falta, faz.
Depois verão.
MÁRIO DE CARVALHO
Era bom que trocássemos umas ideias sobre o assunto
(1995)
Era bom que trocássemos umas ideias sobre o assunto
(1995)
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