4.12.15

Pedro da Silveira (Memória vaga)





MEMÓRIA VAGA



Era um vapor que passava
e o seu rasto na água.

Era uma ave suspensa
no redondo do céu.

Era a tarde e a sua
luz esmaecente.

E eram as nossas mãos
que se uniam

em silêncio.


Pedro da Silveira

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