NOCTURNO
Para vivir es demasiado el tiempo;
para saber no es nada.
¿A qué vinimos, noche, corazón de la noche?
No es posible sino soñar, morir,
soñar que no morimos
y, a veces, un instante, despertar.
Rosario Castellanos
Para viver é demasiado o tempo,
para saber não é nada.
A que vimos cá, noite,
coração da noite?
Não é possível senão sonhar, morrer,
sonhar que não morremos
e, às vezes, um instante, despertar.
(Trad. A.M.)
.