27.3.11

Mario Quintana (Por favor, não me analise)





Por favor, não me analise
Não fique procurando cada ponto fraco meu.
Se ninguém resiste a uma análise profunda,
Quanto mais eu…
Ciumento, exigente, inseguro, carente
Todo cheio de marcas que a vida deixou
Vejo em cada grito de exigência
Um pedido de carência, um pedido de amor.


Amor é síntese
É uma integração de dados
Não há que tirar nem pôr
Não me corte em fatias
Ninguém consegue abraçar um pedaço
Me envolva todo em seus braços
E eu serei o perfeito amor.



Mario Quintana(*)



[Allegro Allegorico]



(*)  Ao que parece, a autoria vem mal atribuída, pertencendo antes a Mirthes Mathias, Bom dia, amor (1990), aliás conforme rectificação entretanto introduzida na fonte indicada.
Aprofundando, parece ainda haver um  alfobre de 'falsos Quintanas' (Emílio Pacheco), estando também
corrompido o último verso (recte: "e eu serei perfeita, amor").
Se assim for, então os masculinos dos versos precedentes deveriam permutar-se pelo feminino...
Enfim, fica o caso anotado por curioso e a documentar igualmente um dos perigos da... internet.

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