9.12.10
Aquilino Ribeiro (Sem tropecer, nem titubear)
Trupe-trupe, breve chegou ao alto donde a cidadezinha não era mais que monte de cinza, todos os ruídos abafados como grande e negro túmulo de pedra.
A Lua declinava por detrás dos montes, mas valia-lhe a fugacidade luarenta que se despegava do pó da estrada para se guiar.
Sem a fita alvacenta do piso, a estrela interior bastar-lhe-ia.
E avançava veloz, flectido para a frente a cortar as refegas da aragem, sem tropecer, nem titubear.
- AQUILINO RIBEIRO, O homem que matou o diabo, Bertrand, 1985, p. 127.
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