Apareciam também alquebrados pela incómoda posição, com chumbo e cal, os franzinos e delicados da família.
Mais escurecia a tarde, mais as suas formas brotavam evidentes.
Outros vinham de longe, dos túmulos de pedra nos fundos das margens do rio e mostravam-se na companhia de lodosas fadas.
E uma caterva de problemas, de questões, de batalhas ou passeios pelo Oriente, de piqueniques do século XVIII emprestavam ao ambiente cambiantes bem expressivos.
O caseiro dormia e os proprietários da Torre desconheciam o melhor para estrumar aquela terra de nateiros, onde o milho sempre pagava e o vinho ainda valia qualquer coisa, mesmo o de cepa americana, indevidamente importado para cruzar com a uva de bago sacristão, especialidade da beira Lima.
- RUBEN A.,
A Torre da Barbela, 1964, I.
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