Há um tempo para sofrer e outro para amar
ou, porventura, será tudo um e iludimo-nos
a brincar com o perigo e a voz.
Para além de nós, o que é que perdura?
A rocha, a árvore, o vento e o silêncio
não morreriam, se de repente deixássemos
de repeti-los, dóceis, cada dia?
Miquel Martí i Pol
(Trad. A.M./ sobre versão cast. Adolfo García
Ortega)