9.7.13

Camilo Castelo Branco (O cérebro do Simeão)





O cérebro do Simeão, se era refractário aos golpes da dignidade, não era mais sensível às comoções das pauladas.

Duas vezes feliz quanto à cabeça: nem honra nem predisposições inflamatórias.

Cicatrizou a ferida; começou a comer galinhas com a fome de um canibal e com o prazer carnívoro de uma raposa.


- CAMILO CASTELO BRANCO, A Brasileira de Prazins, XVI.

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