O sorriso desta peixeira...
Repararam?
Sorriu-lhe a canastra do peixe, as ramagens do lenço, o oiro das arrecadas, o oiro do cordão, a boca descorada de mulher com filhos, as pupilas calmas de trabalhadeira, até as camarinhas da testa e do nariz lhe sorriram...
Riso que lava o ar da rua onde apregoa o peixe, riso claro e puro, iluminaria atalho perigoso, dando confiança ao bom e inquietude ao celerado.
- JOÃO DE ARAÚJO CORREIA,
Sem Método, V.
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