Aprecio, desde que me entendo, a linguagem popular.
Tenho de memória inéditos vocábulos e modos-de-dizer ouvidos à gente inculta em todo o Portugal.
Em lugares da mesma freguesia, notei variações de fonética salientes.
Quando li o Fernão Lopes, há um ror de anos, descobri com alvoroço que eram irmãs a sua sintaxe e a do povo da minha aldeia natal.
Duas regras escritas do punho de vizinho meu pareciam arrancadas à crónica de Pedro.
- JOÃO DE ARAÚJO CORREIA, Sem Método, XVIII.