Ateava-se pela aldeia fora um clamor de ladário.
Durava meia hora, uma hora se tanto, a procela.
Corriam levadas de água pelos caminhos.
Em seguida, num rufo, enxugava a terra.
As rolas volviam a arrulhar na coruta dos pinheiros.
Ao largo passava um corvo a levar por lá boa nova.
Branqueavam os horizontes, e das hortas e quintais a brisa trazia aromas de alfazema e de alecrim que inebriavam a gente.
- AQUILINO RIBEIRO,
Terras do Demo, 1.ª parte, II.
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