SUPER FLUMINA
Ó desamável pátria minha Tens
vivido
do sangue do teu Filho Mas agora
que toco teus seios de maçã tudo
me é indiferente É tão fácil
a
tua poesia de tramar lágrimas Sei
teu parado sonho de passarem tudo
por cavalos brancos e que o sol se
economize em todo o mundo não em ti
Crescem meus braços por teus ramos
esponjados Continua-te um céu
em jejum de tempestade Beberes o meu
é a forma de me teres e amar
ALEXANDRE PINHEIRO TORRES
A Terra de meu Pai
Plátano (1972)
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