AGAPANTOS
Quem desce a
avenida até à
praia nos canteiros entre os
prédios nos
recantos mais
sombrios do meu cérebro
por todo o lado
explodem
os agapantos… É como se fosse
um
fogo-de-artifício rente
ao chão como se inteiros
os dias te
explodissem na mão
Jorge Sousa Braga