ELEGÍA
Nunca, como a tu lado, fui de
piedra.
Y yo que me soñaba nube, agua,
aire sobre la hoja,
fuego de mil cambiantes llamaradas,
sólo supe yacer,
pesar, que es lo que sabe hacer la piedra
alrededor del cuello del ahogado.
Rosario Castellanos
Nunca, como a teu lado, fui de pedra.
E eu que nuvem me sonhava, água,
vento na folha,
fogo de mil chamas cambiantes,
soube apenas jazer,
pesar, isso que a pedra sabe fazer,
amarrada ao pescoço do afogado.
vento na folha,
fogo de mil chamas cambiantes,
soube apenas jazer,
pesar, isso que a pedra sabe fazer,
amarrada ao pescoço do afogado.
(Trad. A.M.)
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