LUA DE GANGA
quando te via
na ganga azul do teu fato
embandeirava-me de ternura
e propunha despir-te como
se lua fosses ou nada
tocava
com a ponta dos dedos
o poema do teu corpo
era azul mas eu morria de medo
Álamo Oliveira
LUA DE GANGA
quando te via
na ganga azul do teu fato
embandeirava-me de ternura
e propunha despir-te como
se lua fosses ou nada
tocava
com a ponta dos dedos
o poema do teu corpo
era azul mas eu morria de medo
Álamo Oliveira