PARA UM AMIGO TENHO SEMPRE UM RELÓGIO
Para um amigo tenho sempre um relógio
esquecido em qualquer fundo de algibeira.
Mas esse relógio não marca o tempo inútil.
São restos de tabaco e de ternura rápida.
É um arco-íris de sombra, quente e trémulo.
É um copo de vinho com o meu sangue e o sol.
ANTÓNIO RAMOS ROSA
Viagem Através duma Nebulosa (1960)
Para um amigo tenho sempre um relógio
esquecido em qualquer fundo de algibeira.
Mas esse relógio não marca o tempo inútil.
São restos de tabaco e de ternura rápida.
É um arco-íris de sombra, quente e trémulo.
É um copo de vinho com o meu sangue e o sol.
ANTÓNIO RAMOS ROSA
Viagem Através duma Nebulosa (1960)
Fontes: As Tormentas (24p) / nEscritas (Página Web / bio+32p+linques) / Lidia Aparício (17p) / Porto de Abrigo (13p) / Poesias e Prosas (14p) / Um buraco na sombra (16p) / Lugar das Palavras (18p) / TriploV (33p+3ensaios)
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