2.5.09

Rogelio Guedea (Nos céus do meu existir)









en los cielos de mi existir dejaste de volar. desde
mañana no te quise. desde mañana prometí que
amor no hiciera heridas o levantara templos de
amargura en mí. cárcel eterna era el tuyo amor para
mis manos. esas edificadoras. esas que se levantan
en pleno vuelo o caen. las que hicieron sembradíos
en ti y árboles plantaron y fuegos. tú eres mala como
la bondad. eres mala como saber que alguien. de algún
modo. está sufriendo. pensar que no me tienes es pensar
que vas conmigo. sí. de ese tamaño es mi derrota.




Rogelio Guedea







nos céus do meu existir deixaste de voar. desde
manhã não te quis. desde manhã prometi que
o amor não faria feridas ou ergueria em mim
templos de amargura. prisão perpétua era teu amor
para minhas mãos. essas edificadoras. essas que se
erguem em pleno voo ou caem. as que fizeram sementeira
em ti e árvores plantaram e fogos. tu és má como
a bondade. és má como saber que alguém. de algum
modo. está sofrendo. pensar que me não tens é pensar
que vais comigo. sim. desse tamanho é minha derrota.


(Trad. A.M.)





Fontes: Rogelio Guedea (sítio pessoal) / Wikipedia / Las elecciones afectivas (3p+bio+biblio) / Flickr (fotos: pessoa+capas) / Poemas de (17p) / Poesia digital (4p)


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