Hoje acordei com este grito. Eu não soube fazer uso da vida!
O que me pesa é a inutilidade da vida.
Agarro-me a um sonho; desfaz-se-me nas mãos; agarro-me a uma mentira e sempre a mesma voz me repete:
O que me pesa é a inutilidade da vida.
Agarro-me a um sonho; desfaz-se-me nas mãos; agarro-me a uma mentira e sempre a mesma voz me repete:
- É inútil! Inútil!
- RAUL BRANDÃO, Memórias, I, prefácio.
- RAUL BRANDÃO, Memórias, I, prefácio.
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