27.4.08

Raul Brandão (A inutilidade da vida)








Hoje acordei com este grito. Eu não soube fazer uso da vida!

O que me pesa é a inutilidade da vida.

Agarro-me a um sonho; desfaz-se-me nas mãos; agarro-me a uma mentira e sempre a mesma voz me repete:
- É inútil! Inútil!




- RAUL BRANDÃO, Memórias, I, prefácio.


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