18.4.08

Raul Brandão (Amargor)






O que sei de belo, de grande ou de útil, aprendi-o nesse tempo: o que sei das árvores, da ternura, da dor e do assombro, tudo me vem desse tempo…

Depois não aprendi coisa que valha.

Confusão, balbúrdia e mais nada.

Vacuidade e mais nada.

Figuras equívocas ou, com raras excepções, sentimentos baços.

Amargor e mais nada.

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- RAUL BRANDÃO, Memórias, I, prefácio.
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