Que bela noite ordinária que eu passei!
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Gritei por calculado amor
por brilhantina
por miséria
gritei até por vitória
(supremo humor!)
dos que se batem contra a Cara-Alegre
gritei p'ra não parar de gritar
gritei «Chapultepec!» e «Oaxaca!»
(nomes por excelência afrodisíacos)
gritei até descobrir
o sítio em que te «escondias»
e então deixei-te gritar ...
Alexandre O'Neill
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Fontes: Arlindo Correia (1 de 3 entradas: 13+5+1p) / As Tormentas (53p+bio) / Lídia Aparício (38p) / Porto de abrigo (9p) / Um buraco na sombra (bio+18p) / Instituto Camões (perfil-Maria Antónia Oliveira) / CITI (perfil-Sónia Carvalho) / Truca (bio+13p) / nEscritas (bio+10p)
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