Eu diria sobre o amor o que digo em geral sobre o mito.
A partir do momento em que um mito é reconhecido como tal, ele deixa de o ser.
Chegámos a este ponto da consciência em que nos damos conta de que os mitos são mitos.
Mas apercebemo-nos ao mesmo tempo de que não podemos privar-nos de mitos.
Não se pode viver sem mitos; e incluirei entre os ‘mitos’a crença no amor, que é um dos mais nobres e mais fortes e talvez o único mito a que nos deveríamos agarrar.
A partir do momento em que um mito é reconhecido como tal, ele deixa de o ser.
Chegámos a este ponto da consciência em que nos damos conta de que os mitos são mitos.
Mas apercebemo-nos ao mesmo tempo de que não podemos privar-nos de mitos.
Não se pode viver sem mitos; e incluirei entre os ‘mitos’a crença no amor, que é um dos mais nobres e mais fortes e talvez o único mito a que nos deveríamos agarrar.
- E. MORIN, Amor, poesia e sabedoria, Lisboa (Piaget), 1999, p. 31.
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