Em o que afundamos num cerrado de mangabal, indo sem volvência,
até perto de hora do almoço.
Mas o terreno aumentava de soltado.
E as árvores iam se abaixando menorzinhas, arregaçavam saia no chão.
De vir lá, só algum tatu, por mel e mangaba.
Depois, se acabavam as mangabaranas e mangabeirinhas.
Ali onde o campo largueia.
Os urubus em vasto espaceavam.
Se acabou o capinzal de capim-redondo e paspalho, e paus espinhosos, que mesmo as moitas daquele de prateados feixes, capins assins.
Acabava o grameal, naquelas paragens pardas.
Aquilo, vindo aos poucos, dava um peso extrato, o mundo se envelhecendo, no descampante.
Mas o terreno aumentava de soltado.
E as árvores iam se abaixando menorzinhas, arregaçavam saia no chão.
De vir lá, só algum tatu, por mel e mangaba.
Depois, se acabavam as mangabaranas e mangabeirinhas.
Ali onde o campo largueia.
Os urubus em vasto espaceavam.
Se acabou o capinzal de capim-redondo e paspalho, e paus espinhosos, que mesmo as moitas daquele de prateados feixes, capins assins.
Acabava o grameal, naquelas paragens pardas.
Aquilo, vindo aos poucos, dava um peso extrato, o mundo se envelhecendo, no descampante.
JOÃO GUIMARÃES ROSA
Grande Sertão: Veredas
(1956)
Grande Sertão: Veredas
(1956)
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