Serve-se poesia aos passantes (Com guardanapo...)
LUA DE GANGA
quando te via na ganga azul do teu fato embandeirava-me de ternura e propunha despir-te como se lua fosses ou nada
tocava com a ponta dos dedos o poema do teu corpo
era azul mas eu morria de medo
Álamo Oliveira
[RTP- Açores]
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