Serve-se poesia aos passantes (Com guardanapo...)
19.8.12
Eugénio de Andrade (As mãos)
AS MÃOS
Que tristeza tão inútil essas mãos
que nem sempre são flores
que se dêem:
abertas são apenas abandono,
fechadas são pálpebras imensas
carregadas de sono.
Eugénio de Andrade
.
‹
›
Página inicial
Ver a versão da Web