Serve-se poesia aos passantes (Com guardanapo...)
4.3.12
Eugénio de Andrade (Havia uma palavra)
Havia
uma palavra
no escuro.
Minúscula. Ignorada.
Martelava no escuro.
Martelava
no chão da água.
Do fundo do tempo,
martelava.
Contra o muro.
Uma palavra.
No escuro.
Que me chamava.
Eugénio de Andrade
.
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