28.6.08

Raul Brandão (Só a paixão e a quimera)







(Só a paixão e a quimera...)




Há muito que fujo de julgar os homens, e, a cada hora que passa, a vida me parece ou muito complicada e misteriosa ou muito simples e profunda.

Não aprendo até morrer - desaprendo até morrer.

Não sei nada, não sei nada, e saio deste mundo com a convicção de que não é a razão nem a verdade que nos guiam: só a paixão e a quimera nos levam a resoluções definitivas.


- RAUL BRANDÃO, Memórias, I, prefácio.